Óleo natural de Tucumã da Amazônia

A palmeira tucumã-do-Pará  (Astrocaryum vulgare) é considerada uma planta pioneira de crescimento agressivo, resistente ao fogo com capacidade de rebrotar após as queimadas e, principalmente, habita as capoeiras e pastagens. O caroço da palmeira é recoberto externamente de uma poupa alaranjada, de consistência oleosa, da qual é extraído o óleo.

Muito apreciado na região produtora como alimento, em tortas e sorvetes. Por conter como princípio ativo a vitamina A, é utilizada tradicionalmente para nutrir a pele e os cabelos. A polpa do tucumã é transformada em sucos, sorvetes e doces. Seu óleo também é utilizado na culinária.

O Óleo natural de Tucumã da Amazônia é altamente nutritivo, contendo uma das mais altas concentrações de pró vitamina-A, beta-caroteno (180 a 330 mg/100g de óleo), o valor igual apenas de polpa de buriti (Amuritia flexuosa).

Contém mais do que 70% de ácidos graxos insaturados. Rico em ômega 3, 6 e 9, ele se comporta como um excelente hidratante e é usado em cosméticos para hidratação da pele e loções para o corpo. É também um excelente emoliente que tem um alto poder de espalhamento.

O óleo natural de Tucumã da Amazônia é constituído principalmente por ácidos graxos oleico é palmítico, além de uma série de matérias insaponificáveis que agem associados a esses ácidos graxos protegendo e nutrindo a pele.

A elevada concentração natural de beta-caroteno, conhecido como um dos mais potentes anti-oxidantes naturais, formam uma película de proteção e aumenta o brilho e a vitalidade de cabelos secos e quebradiços. Recomendada para regeneração de cabelos danificados quimicamente.

• Bioativos: ômega 3, 6 e 9, carotenoides, sterois (2700 mg/kg), tocopherols (480 mg/kg);
• Matéria insaponificável: < 2%;
• Índice de saponificação: 180 – 200;
• Índice de iodo: 70 – 80;

• Ponto de fusão: 27°C;
• Composição de ácidos graxos: palmítico (23 – 28), esteárico (2 – 3), oleico (60 – 68), linoleico (1 – 3), linolênico (2 – 4);
• Época da colheita: Fevereiro a Junho.